Alunos do 5º Período de Artes Visuais do Centro Universitário Fluminense - UNIFLU / Campus II • Campos dos Goytacazes/RJ • Disciplina: Informática Aplicada ao Ensino de Arte • Prof.: Rogério Chagas

domingo, 17 de junho de 2012

A inclusão no Ensino Regular


É difícil pensarmos que devem existir leis especificas para o ser humano conseguir conviver em sociedade, porque se não existir não somos capazes de respeitar o limite do outro, o direito do outro.
Se hoje existe inclusão é porque antes eram excluídos, sabemos que por muito tempo os portadores de deficiência foram pessoas excluídas do meio social, dificilmente se via mães com seus filhos deficientes em locais públicos e muito menos a presença dos mesmos nas escolas regulares.
Toda criança precisa da escola não só para obter conhecimento, mas também para benefícios da vida em sociedade.
Mas existem vários questionamentos: E os professores foram preparados para essa inclusão?  Ao menos foram consultados a respeito dessa situação? Quem cria essas leis, são pessoas que vivenciam os problemas escolares de perto? E os espaços arquitetônicos das escolas foram adaptados para esses indivíduos? E o estado clinico desses indivíduos ao menos foi pensado? Caberia à arte ajudar nessa missão? A arte que estamos levando para as escolas hoje é a arte educação ou a arte terapia? Será que não teria que ser um trabalho de interdisciplinaridade?  De quem é o problema? Ou isso não é um problema?
        O que vemos nas escolas são salas superlotadas, com professores tendo que fazer o máximo de esforço para conseguir disciplina a turma e ainda dar atenção necessária para seus alunos especiais.
O governo quase não oferece curso para os professores se prepararem e quando oferecem existem vários obstáculos. A maioria das escolas não é preparada para receberem essas crianças nem muito menos o professor.
Com a inclusão social no ensino regular esses indivíduos passou fazer valer a lei que tanto afirma a constituição: a educação é um direito de todos. É uma forma do governo mais uma  vez tirar a responsabilidade de suas costas e colocar para a escola e por conseguinte para o professor.
Incluir vem do latim incluído, inserir num ou fazer parte de um grupo. Excluir vem do latim excluído, privar da posse de alguma coisa.
           Fica esse questionamento: a escola com a falta de professores existente e ainda despreparados para a inclusão, com seus espaços arquitetônicos não adaptados para a quantidade de alunos que recebem, estará  fazendo com que esse individuo faça parte de um grupo? Ou está privando esse individuo da posse de alguma coisa?


Beatriz
Carlim

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A agressividade do indivíduo na família e na sociedade


A  sobrevivência e defesa do ser humano tornou a   agressividade como  algo natural, porém  hoje vê-se casos expressivos em família e nas instituições de ensino, onde se deflagram situações que podem vir a modificar toda a vida de uma pessoa, deixando profundas marcas, as vezes irreparáveis em sua existência. Normalmente é no seio familiar  que o jovem se refugia de algo que lhe faz mal, ou que o ameaça. Porém nem sempre ele pode contar com isso, pois as vezes é nesse local que  ocorrem agressões que vão influenciar suas atitudes mais pra frente.

As famílias, devido a atribulação do dia a dia, não tem mais o mesmo convívio de antigamente, pois existem situações que vão modificando isso, seja ele por falta de tempo e as múltiplas  obrigações e em alguns casos o próprio descaso.

Essa  violência que às vezes o individuo percebe na sua casa acaba sendo deflagrada na rua ou até mesmo nas escolas, tornando-se alunos agressivos uns com os outros e até com os professores.

Nas salas de aula respira-se o desânimo e a indisciplina. Refletindo no vandalismo, nas agressões físicas e verbais, discriminações. O professor é tratado com desrespeito e descaso, e as agressões físicas, ameaças e humilhações a ele se tornam comuns, transformando-se  em notícias nos diversos jornais.

A humilhação é tão grande que se vê muitos profissionais mudando de profissão, não querendo mais atuar sem sala de aula, deixando todo um sonho para trás. Não existe mais o respeito pelo educador em sala de aula, as  regras não são aceitas, tampouco respeitadas. As atitudes agressivas são mudarão quando houver uma conscientização nas famílias, e ao assumirem a  responsabilidade com a educação de seus filhos, deixando a cargo das instituições  apenas a aquisição do conhecimento e o seu desenvolvimento intelectual.
  
Pergunta-se então, quando terá fim e até quando iremos  conviver com essa agressividade? 

                                                                              Ivania Gonçalves Vilaça

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Os desafios do professor de arte na diversidade


         Em nossas  escolas o  professor encontra dentro de uma sala de aula diversos  desafios, dentre eles o das diversidades, sabe-se que  maior que a tarefa de educar. Com todas essas  diferentes culturas é necessário que o  educador  busque  formas  de proceder nas aulas para que valorize essas diferenças e de certa forma valorize cada uma, pois, acima de tudo um professor deve respeitar a individualidade de cada um deles e ensinar seus alunos a fazerem o mesmo.

           Ao iniciar sua carreira, com muitos sonhos, o professor do ensino de arte deve estar consciente das dificuldades que irá enfrentar e os conflitos que pode gerar, principalmente com a diversidade. Ao provocar o professor , na  sua prática educativa, remete o aluno a  diversas reflexões e conexões, pois eles  constroem, questionam e  reconstroem conceitos e posturas culturais.

           O educador  é um transformador de saberes, um mediador teórico-prático entre o saber a ensinar e o saber construído na sala de aula, com todas as situações, diversidades e “ruídos” inerentes a este processo, o que transforma o conhecimento.
                                                                                               
                                                                                                       Ivania Gonçalves Vilaça

A Inclusão no Ensino Regular


A inclusão do aluno com necessidade especial numa Escola Regular tem sido um dos temas mais abordados na atualidade, sendo também  um dos maiores desafios impostos à educação neste principio de século. O processo ainda é lento, porém os  primeiros passos em direção à inclusão está sendo dado.
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência.

A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.

Entram na conceituação de dificuldades de aprendizagem, os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, perturbação emocional, inadequação metodológica ou mudança no padrão de exigência da escola, ou seja, alterações evolutivas normais que foram consideradas no passado como alterações patológicas.

Nas aulas de arte é possível trabalhar levando o aluno a sentir prazer  no que faz , desenvolvendo atividades que elevam sua auto-estima, bem como transformá-lo num ser capaz de  efetivar seus trabalhos. É fundamental que se leve atividades que condizem com sua deficiência e que possam ser adaptadas a sua condição.

                                    Ivania Gonçalves Vilaça

Discuta o tema bulling e cyberbulling.
Quais os danos causados? Como a escola pode contribuir para combater uma violência que não é física? 

         O bulling ou cyberbuling, tendo este a internet como veiculo de divulgação, é uma prática de ataques psicológicos ou físicos violentos, cometidos por uma ou mais pessoas contra alguém sem capacidade de defesa.
          O problema torna-se cada vez mais comum e sua motivação não passa da intenção de gerar desordem, perturbação e desestabilidade da vítima. As manifestações mais comuns são: apelidos depreciativos, xingamentos, ameaças, roubo e danificação dos pertences, exclusão e agressões físicas, criar situações inverídicas, captar e difundir imagens pela internet.
         A escola é o local de maior incidência do problema, onde durante muito tempo foi tratado sem a devida importância e considerado "brincadeira de crianças". Atualmente, diante da gravidade das conseqüências, torna-se necessário um trabalho de conscientização de que agressão não é diversão.
         As vítimas  do bulling tem comprometida não só sua integridade física, como também a emocional e psicológica, podendo desenvolver mudanças de comportamento do tipo: 
- baixa auto-estima, medo, angústia e pesadelos.
- falta de vontade de ir à escola e rejeição da mesma.
- dificuldade de concentração, diminuição do rendimento escolar.
- dores, ansiedade, dificuldades de relacionamento interpessoal.
- mudanças de humor súbitas.
- vômitos, urinar na cama, falta de apetite ou apetite voraz.
- choro, insônias, medo do escuro.
- ataques de pânico sem motivo, sensação de aperto no coração.
- auto-mutilação, stress e suicídio
       É preciso mostrar-se aberto à escuta, encorajando a criança a expressar seu sofrimento sem criticá-la por ser fraca e sem se apressar a criar soluções que muitas vezes ela não se sentirá em condições de colocar em prática. A escola deve promover campanhas eficientes, anti-bulling e de valorização do sentimento de amizade, solidariedade e respeito, com o objetivo de estimular a criação de recursos para fortalecer as vítimas.


    Artes Visuais 5º período

    Aparecida da Silva
    Diane Cris Rangel
    Lu-Anne Oliveira  

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE INFORMÁTICA PARA A TERCEIRA IDADE

A informática para idosos traz benefícios à mente, à memória e eleva a auto-estima.
Hoje, com o aumento da idade dos seres humanos, estes precisam estar mais preparados socialmente. Neste sentido os cursos de informática são de grande importância para as atividades do indivíduo.
A tecnologia hoje faz parte de casa, empresas, instituições, e a sociedade está se tornando informatizada. Os indivíduos na terceira idade que querem se tornar atualizados necessitam deste aprendizado para a sua boa convivência no mundo atual.
Na sociedade contemporânea a socialização está diretamente ligada às tecnologias de informação. As pessoas precisam analisar as situações e selecioná-las para si mesmo e para o coletivo.
Existem programas de extensão que oferecem cursos de informática para idosos que costumam ter demanda significativa em instituições não governamentais e nas universidades abertas à terceira idade.
A relação entre envelhecimento e a inclusão digital se dá por razões demográficas, uma vez que o fenômeno do envelhecimento se torna cada vez mais relevante no cenário mundial e por razões sociais e cognitivas.
No futuro os analfabetos serão aqueles que não se prepararem pelos meios de comunicação atuais.
 LENILDO NUNES MAMBREU
MARGARET ROSE C. DE LACERDA
CONCEIÇÃO DE MARIA RIOS PEÇANHA

terça-feira, 1 de maio de 2012

CRIANÇAS ESPECIAIS

“CRIANÇAS ESPECIAIS”





A inclusão de crianças      portadoras de síndrome de down é mais um dos grandes desafios da nossa sociedade, pois vivemos num país aonde os grandes veículos de mídia estão voltados para a construção de uma cultura de extrema valorização da beleza exterior e dos bens materiais.
            Estas práticas absorvidas por influência da televisão e internet levam cada vez mais a um distanciamento das soluções dos problemas sociais, contribuindo inclusive no afastamento dos professores com relação aos objetivos do magistério. Digo isto porque é comum debatermos sobre as questões sociais sem abordarmos as causas destes problemas, pois somos educados pelo sistema para sermos assim, ou seja, gostamos de falar sobre as tragédias e de como nos preocupamos com as pessoas, mas não investigamos de fato as causas
            É importante nos conscientizarmos da nossa parte neste complexo sistema de sociedade, e não nos deixarmos levar pela idéia de que temos que estar sempre com a opinião da maioria, mas sim com uma opinião ética e voltada para o desenvolvimento da sociedade como um todo, ou seja, temos que ter atitude, pois só assim teremos condições de revertermos o quadro de imensa exclusão em que se encontram os portadores de síndrome de down .
            A realidade do quantitativo das nossas escolas direcionadas as crianças com síndrome de down ainda é pequeno, e as escolas de ensino regular que aceitam estas crianças são poucas, pois estas alegam não estarem devidamente adaptadas.
Entendo que o quadro esteja desfavorável, não pela falta de legislação, pois temos leis que obrigam as escolas de ensino regular as aceita-las. O que falta é vontade política em fazer cumprir estas leis e iniciativa dos profissionais de ensino de se adequarem as necessidades destas crianças.
            Acredito que nós, profissionais de arte educação, temos um papel crucial no desenvolvimento neurológico e social dos portadores desta síndrome, pois eles possuem o mesmo interesse pela arte que os não portadores, o que é preciso,  é nos sensibilizarmos com a necessidade destes indivíduos de estarem inseridos de fato na sociedade, e cobrarmos um melhor preparo das instituições responsáveis pela nossa formação para que possamos estar devidamente qualificados.



Décio Luís Ferreira Pessanha
Mário Lúcio Evangelista dos Santos