A sobrevivência e defesa do ser humano tornou a agressividade
como algo natural, porém hoje vê-se casos expressivos em família e nas
instituições de ensino, onde se deflagram situações que podem vir a modificar toda
a vida de uma pessoa, deixando profundas marcas, as vezes irreparáveis em sua
existência. Normalmente é no seio familiar que o jovem se refugia de algo que lhe faz
mal, ou que o ameaça. Porém nem sempre ele pode contar com isso, pois as vezes é
nesse local que ocorrem agressões que vão
influenciar suas atitudes mais pra frente.
As famílias, devido a
atribulação do dia a dia, não tem mais o mesmo convívio de antigamente, pois
existem situações que vão modificando isso, seja ele por falta de tempo e as múltiplas
obrigações e em alguns casos o próprio
descaso.
Essa violência que às vezes o individuo percebe na
sua casa acaba sendo deflagrada na rua ou até mesmo nas escolas, tornando-se alunos
agressivos uns com os outros e até com os professores.
Nas salas de aula respira-se
o desânimo e a indisciplina. Refletindo no vandalismo, nas agressões físicas e
verbais, discriminações. O professor é tratado com desrespeito e descaso, e as agressões
físicas, ameaças e humilhações a ele se tornam comuns, transformando-se em notícias nos diversos jornais.
A humilhação é tão grande que
se vê muitos profissionais mudando de profissão, não querendo mais atuar sem
sala de aula, deixando todo um sonho para trás. Não existe mais o respeito pelo
educador em sala de aula, as regras não
são aceitas, tampouco respeitadas. As atitudes agressivas são mudarão quando
houver uma conscientização nas famílias, e ao assumirem a responsabilidade com a educação de seus
filhos, deixando a cargo das instituições
apenas a aquisição do conhecimento e o seu desenvolvimento intelectual.
Pergunta-se então, quando terá
fim e até quando iremos conviver com
essa agressividade?
Ivania Gonçalves Vilaça
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