Alunos do 5º Período de Artes Visuais do Centro Universitário Fluminense - UNIFLU / Campus II • Campos dos Goytacazes/RJ • Disciplina: Informática Aplicada ao Ensino de Arte • Prof.: Rogério Chagas

terça-feira, 1 de maio de 2012

CRIANÇAS ESPECIAIS

“CRIANÇAS ESPECIAIS”





A inclusão de crianças      portadoras de síndrome de down é mais um dos grandes desafios da nossa sociedade, pois vivemos num país aonde os grandes veículos de mídia estão voltados para a construção de uma cultura de extrema valorização da beleza exterior e dos bens materiais.
            Estas práticas absorvidas por influência da televisão e internet levam cada vez mais a um distanciamento das soluções dos problemas sociais, contribuindo inclusive no afastamento dos professores com relação aos objetivos do magistério. Digo isto porque é comum debatermos sobre as questões sociais sem abordarmos as causas destes problemas, pois somos educados pelo sistema para sermos assim, ou seja, gostamos de falar sobre as tragédias e de como nos preocupamos com as pessoas, mas não investigamos de fato as causas
            É importante nos conscientizarmos da nossa parte neste complexo sistema de sociedade, e não nos deixarmos levar pela idéia de que temos que estar sempre com a opinião da maioria, mas sim com uma opinião ética e voltada para o desenvolvimento da sociedade como um todo, ou seja, temos que ter atitude, pois só assim teremos condições de revertermos o quadro de imensa exclusão em que se encontram os portadores de síndrome de down .
            A realidade do quantitativo das nossas escolas direcionadas as crianças com síndrome de down ainda é pequeno, e as escolas de ensino regular que aceitam estas crianças são poucas, pois estas alegam não estarem devidamente adaptadas.
Entendo que o quadro esteja desfavorável, não pela falta de legislação, pois temos leis que obrigam as escolas de ensino regular as aceita-las. O que falta é vontade política em fazer cumprir estas leis e iniciativa dos profissionais de ensino de se adequarem as necessidades destas crianças.
            Acredito que nós, profissionais de arte educação, temos um papel crucial no desenvolvimento neurológico e social dos portadores desta síndrome, pois eles possuem o mesmo interesse pela arte que os não portadores, o que é preciso,  é nos sensibilizarmos com a necessidade destes indivíduos de estarem inseridos de fato na sociedade, e cobrarmos um melhor preparo das instituições responsáveis pela nossa formação para que possamos estar devidamente qualificados.



Décio Luís Ferreira Pessanha
Mário Lúcio Evangelista dos Santos

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