Estatísticas mostram que a violência contra as crianças menores (2 anos) é surpreendentemente maior, isto ocorre possivelmente, devido ao fato das dificuldades de denúncia nesta faixa etária. Os agressores mais comuns em sua maioria são os pais biológicos.
Ainda hoje existem pais que vivem na cultura de “antigamente” onde se resolvia uma ação errada com uma “surra”, só que hoje em dia uma simples “surra” está se tornando muitas vezes um processo de espancamento.
Agressões físicas comprometem a formação da personalidade e provocam danos à saúde mental da criança. É preciso que o ambiente familiar propicie condições saudáveis de desenvolvimento, que inclui estímulos positivos, equilíbrio, boa relação familiar, vínculo afetivo e diálogo.
Os aspectos emocionais podem estar ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com a construção do conhecimento, a expressão deste pode vir através de uma produção escolar. O não aprender pode por exemplo apresentar uma dificuldade na relação da criança com sua família.
Existem 4 tipos de violência doméstica infantil, são elas: violência física, violência sexual, violência psicológica e negligência. Existem alguns indícios na criança e no adolescente que nos mostram quando devemos desconfiar, como:
· Está sempre alerta esperando que algo ruim aconteça;
· Tem mudanças severas e frequentes de humor;
Demonstra receio dos pais ( quando é estudante procura chegar cedo à escola e dela sair bem mais tarde);
· Apreensivo quando outras crianças começam a chorar;
A análise da violência doméstica forma-se em um desafio, principalmente por ser assunto complexo e polêmico, que afeta e altera toda a estrutura familiar. Por isso, muitas vezes os atos violentos ficam limitados a quatro paredes do que se chama “lar”, ou então, a violência é utilizada com pretexto para uma boa educação.
Por Michele Moraes / Thatiane Fiuza
Nenhum comentário:
Postar um comentário