O conceito de família, como instituição social, tem passado por constantes mudanças. As estatísticas mostram modificações na família principalmente chefiada por mulheres.
Nas famílias patriarcais, o papel do pai como “homem da casa” facilita o surgimento da violência masculina com a mulher, com as crianças, principais vítimas da situação. O poder físico do homem leva até a situações de violência sexual. Isto é um grande problema social nos nossos dias: “a desigualdade adulto- criança”. Ainda existe como problemas maiores a não compreensão da sexualidade do adolescente no que concerne a bi ou homossexualidade, agravando mais a situação.
No nosso País, o Estado é incapaz de controlar a violência doméstica. Nestas condições, a desigualdade social, marcante na sociedade brasileira, é mantida enquanto a possibilidade de mobilidade social é reduzida.
A escola pública pela negligência do Estado, atua também com descaso para o problema, constituindo assim a exclusão social da parcela da população mais inferior sócio- economicamente. Crianças e adolescentes ficam prejudicados nesta situação, sujeitos a stress constantes,consequentemente seu rendimento escolar fica bastante prejudicado.
Deve-se portanto considerar que entre o preceito legal do ECA ( Estatuto da criança e do adolescente- que garante a população infanto – juvenil o respeito enquanto pessoas em desenvolvimento) e a prática dos profissionais que se deparam com os maus tratos, há uma distância a ser vencida.
A diminuição da violência, revela quão pouco preparadas estão as instituições sociais, principalmente as escolas, para desenvolver condições eficazes de solução do problema.
LENILDO NUNES MAMBREU
MARGARET ROSE CARVALHO DE LACERDA
CONCEIÇÃO DE MARIA RIOS PEÇANHA
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