A
Síndrome de Down é uma alteração genética, que ocorre durante a divisão celular
do embrião. O indivíduo com Síndrome de Down possui 47 cromossomos (e não 46 ),
sendo o cromossomo extra ligado ao par 21.
O
fato de a criança nascer com a Síndrome
de Down não está vinculada a consanguinidade, isto é, laços de parentesco entre
os pais, e a probabilidade de gerar um
filho com essa síndrome é mais comum em pais já idosos, pois vem associada a um comprometimento intelectual
e a uma hipotonia, a redução do tônus muscular.
Nas
crianças com síndrome de Down é comum a presença de miopia, hipermetropia,
astigmatismo, entre outros. Por isso, é aconselhável um exame oftalmológico
anualmente. Após avaliação correta, pode ser necessária correção cirúrgica ou uso
de óculos. Algumas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral.
Também é comum a presença de otite média crônica.
Hoje,
muitos indivíduos portadores da Síndrome de Down são alfabetizados e estão inseridos
no mercado de trabalho, pois no que e refere à inteligência e escolaridade há
muito progresso e é necessário conviver
com as “diferenças” entre os indivíduos e não discriminar aqueles que não apresentam um
padrão pré-determinado de conduta. As pessoas com síndrome de Down não se
enquadram neste “padrão” estabelecido e são, portanto, rejeitadas antes mesmo
da tentativa de inclusão.
É
preciso favorecer o diálogo e a participação da pessoa com síndrome de Down em
atividades escolares ou extra-escolares. Estimular as relações sociais em
atividades de lazer, como esportes, festas e atividades artísticas. E acima de tudo não tratá-la
como doente e sim escutá-la e tratá-la com
respeito. Atitudes essas, que deveriam ser tomadas a todas as pessoas com
necessidades especiais.
Thatiane
Fiuza
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